Polvilho: sob o sol, sobre o trabalho

Autores

  • Aline Izabel Costa Carvalho Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v18i18p193-197

Resumo

Sempre que penso no polvilho, vejo aqueles
homens impregnados de branco e tento visua-
lizar seus olhos. Difícil. Penso no trabalho das
mãos sempre a mexer e a moldar aquela massa
disforme. Primeiro, fruto duro da terra e de-
pois um pó tão fino e alvo. É um processo de
tempos e esperas. A mandioca é descascada e
lavada; é triturada para que depois polvilho e
massa se separem; a esperar, o polvilho decan-
ta na água; no tanque, mais tarde, repousa a
fermentar; ainda será quebrado e refinado para
sob o sol no jirau secar; por fim, para ficar mais
puro, é peneirado para o ensacamento. Pro-
cesso descrito por Guimarães Rosa no conto
“Substância”.

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Biografia do Autor

  • Aline Izabel Costa Carvalho, Universidade de São Paulo
    Graduada em Ciências Sociais/USP

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Publicado

2009-03-30

Edição

Seção

Quimeras

Como Citar

Polvilho: sob o sol, sobre o trabalho. (2009). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 18(18), 193-197. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v18i18p193-197