Fazer-se antropóloga na terra do agronegócio

adversidades e desafios no trabalho antropológico em Mato Grosso do Sul

Autores

  • Lauriene Seraguza Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p335-349

Palavras-chave:

Mato Grosso do Sul, Guarani, Kaiowá, Desafios, Trabalho de campo

Resumo

Neste ensaio procuro refletir sobre o meu processo de formação em antropologia no Mato Grosso do Sul, estado conhecido pela expansão do agronegócio, levando em consideração a necessidade de se pensar sobre o trabalho antropológico quando se vive num cenário de adversidades, como é conhecido entre os Guarani e Kaiowa. Em virtude disto, as demandas exigidas aos antropólogos ultrapassam as raias das reflexões teórico metodológicas e se encontram com o cotidiano, o Judiciário, as agências públicas do Estado e a luta dos povos indígenas pela garantia de seus direitos. Isto implica que façamos reflexões sobre o nosso atuar e questionemos alguns entendimentos das noções de violência.

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Biografia do Autor

  • Lauriene Seraguza, Universidade de São Paulo

    Possuo graduação em Letras Licenciatura com habilitação em Português-Inglês pela UFMS (2005)/UFGD(2006). Mestre em Antropologia Sociocultural pela UFGD/PPGAnt (2013), na linha de pesquisa em Etnologia Indígena. Doutoranda em Antropologia Social no PPGAS/USP. Atuo nas áreas de Etnologia Indígena, com ênfase nas temáticas de organização social, parentesco, transformações e cosmologias ameríndias e gênero entre os Kaiowa e Guarani em MS.

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Publicado

2018-12-26

Edição

Seção

Especial

Como Citar

Fazer-se antropóloga na terra do agronegócio: adversidades e desafios no trabalho antropológico em Mato Grosso do Sul. (2018). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 27(1), 335-349. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p335-349