Dalkurd FF
ser un time de Uppsala durante a pandemia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp105-113Palavras-chave:
Suécia, Diaspora curda, COVID-19, futebolResumo
Enquanto o mundo inteiro lida com o surgimento de uma pandemia, indivíduos e instituições começam a lidar com a perspectiva de mudanças tanto de curto quanto longo prazo para os seus planos. O que fora planejado por muitos durante janeiro e fevereiro de 2020, não mais seria possível durante os meses subsequentes. Logo, com a impossibilidade de se saber por quanto tempo a situação persistiria, ambos indivíduos e instituições mudariam seus planos, focando em quando a situação se reverteria para um grau de normalidade. Esse artigo busca brevemente entender e analisar as estratégias centradas em torno de um clube de futebol sueco fundado por indivíduos curdos em relação as consequências da crise do coronavírus no país. Ambos torcedores e funcionários do clube mudariam suas estratégias em relação ao primeiro ano que estaria atuando na sua nova cidade-sede de Uppsala. Argumenta-se que, apesar da crise ter mudado a estratégias e dificultado os seus planos de se tornarem uma instituição local, ela, de fato, não teria mudado seus planos de serem uma parte integrada da cidade, mas sim, teria provido ao clube com novas oportunidades de fazê-lo.
Downloads
Referências
ALINIA, Minoo; ELIASSI, Barzoo. (2014). “Temporal and generational impact on identity, home (land) and politics of belonging among the kurdish diaspora”. In: Nordic Journal of Migration Research. Vol. 4. n.2 p. 73-81. DOI: http://doi.org/10.2478/njmr-2014-0008
ANDERSSON, Törbjorn. (2009) Immigrant Teams in Sweden and the case of Assyriska FF. In: Soccer & Society. Vol. 10 n.3-4. pp. 398-417.
BARTH, Fredrik. (1969). Ethnic Groups and Boundaries: the social organization of cultural difference. Oslo: Oslo Universitetforlaget.
BEISNER, Niko; BROWNELL, Susan; CARTER, Thomas. (2017). The Anthropology of sport: bodies, borders, biopolitics. University of California Press. 336 p.
BERGGREN, Henrik; TRÄDGÅRDH, Lars. (2006). Är Svensken Människa? gemenskap och oberoende i det moderna sverige. Stockholm: Norstedt.
BOREVI, Karin. (2002). Välfärdsstaten i det mångkulturella samhället. PhD dissertation in political science. Uppsala: Uppsala University.
BRUINESSEN, Martin Van. (1999). “Migrations, mobilizations, communications and the globalization of the Kurdish question”. Working Paper, No.14, Islamic Area Studies Project. Tokyo.
DIAS, Tiago Duarte. (2020). “Pertencimento étnico e compromissos morais: curdos em diáspora na Dinamarca e os direitos humanos no Curdistão”. Antropolítica, vol.48. Niterói: UFF, p.192-217
DURKHEIM, Émile. (1974). “The Determination of Moral Facts”. In: DURKHEIM, Émile. Sociology and Philosophy. New York: Routledge. p. 35-64.
GAMMELSÆTER, Hallgeir. (2009). “The organization of professional football in Scandinavia”. Soccer and Society. Vol.10, n.3-4. pp.305-323.
GUEDES, Simoni. (1998). O Brasil no campo de futebol: estudos antropológios sobre os significados do futebol brasileiro. Niterói: EDUFF. 133 pp.
HERD, Katarzyna. (2018). “Constructing football through magic: an ethnographic study of football supporters”. Soccer & Society. Vol. 18, n. 7: p. 1045-1047. DOI: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/14660970.2015.1133415
KHAYATI, Khalid; DAHLSTEDT, Magnus. (2014). “Diaspora formation among Kurds in Sweden: transborder citizenships and politics of belonging”. In: Nordic Journal of Migration Research. Vol.4, n.2: p. 57-64. DOI: https://doi.org/10.2478/njmr-2014-0010
PATERLINI, Marta. (2020). “‘Closing borders is ridiculous’: the epidemiologist behind Sweden’s controversial coronavirus strategy”. In: Nature. DOI: https://www.doi.org/10.1038/d41586-020-01098-x
ROMMEL, Carl. (2011). Playing with difference: football as performative space for division among Suryoye immigrants in Sweden. In: Soccer & Society, vol.12, n.6: p. 850-864. DOI: https://doi.org/10.1080/14660970.2011.609684
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.