Nas terras do Sul

movimento, parentesco e tempo em uma colônia alemã do sul do Brasil

Autores

  • Everton de Oliveira Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p16-38

Palavras-chave:

comunidades rurais, tempo, parentesco, territorialidade

Resumo

Neste artigo analiso como o tempo, em uma comunidade alemã do sul do Brasil, era formado por movimentos e narrativas que nos ofereciam suas territorialidades e relacionalidades. De tradição rural e católica, as comunidades da Encosta da Serra, RS, formaram-se em meados do século XIX. Desde o início com poucas terras, os colonos lideram com sua partilha a cada geração descendente, o que acentuou a crise do trabalho agrícola no momento em que as indústrias calçadistas chegavam a São Martinho, comunidade por mim acompanhada, no final dos anos 1970. Esse processo já foi analisado como capaz de causar o colapso do “sistema” da colônia, especialmente em relação às terras e ao parentesco. Em outra direção, apresento como preceitos elementares da ética alemã se mantiveram em movimento e instigaram outros movimentos, que traçavam os tempos das comunidades e das vilas, dispondo de suas terras, ancestral histórico e ativo da colônia.

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Publicado

2018-12-26

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Nas terras do Sul: movimento, parentesco e tempo em uma colônia alemã do sul do Brasil. (2018). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 27(1), 16-38. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p16-38