Covid-19 e sustentabilidade da vida
repensar as práticas estatais desde a precariedade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp144-152Palavras-chave:
Precariedade, Trabalho relacional, Interdependência, EstadoResumo
Explorações etnográficas anteriores à Covid-19 mostram que o trabalho voltado à inclusão social dos jovens e ao fortalecimento das famílias na educação e cuidado de seus filhos/as por meio de programas sociais se insere em tramas de relações de interdependência, nas que referentes territoriais põem em jogo compromissos interpessoais, morais e afetivos para a concretização dos objetivos programáticos, mesmo de maneiras em que estes são reconfigurados. Na conjuntura atual em que a pandemia reforçou as desigualdades históricas na Argentina e tornou ainda mais precária a vida nos bairros populares, o trabalho relacional realizado pelos/as referentes na construção do comum e da sustentabilidade da vida fica evidenciado na primeira página. Para esclarecer analiticamente o que está exposto nesse contexto de crise, a proposta é colocar em diálogo a literatura antropológica sobre o Estado e as políticas sociais com as discussões em torno da categoria de precariedade e reprodução social da vida. Apontando que esse diálogo só será proveitoso se incorporar centralmente a categoria de cuidado nos termos em que o feminismo crítico a definiu.
Downloads
Referências
ABÉLÈS, Marc y JEUDY, Henri-Pierre (Dir.) 1997. Anthropologie du politique. París: Armand Colin.
CAFFENTZIS, George y FEDERICI, Silvia. 2015. Comunes contra y más allá del capitalismo. En: El Apunte. Revista de Estudios Comunitarios 1, p. 51-72.
CARRASCO, Cristina. 2001. La sostenibilidad de la vida humana: un asunto de mujeres? En: Revista Mientras Tanto, n. 82, otoño-invierno 2001, Barcelona: Icaria.
DAS, Veena. 2012. Ordinary Ethics: The Perils and Pleasures of Everyday Life. En: FASSIN, Didier (ed.) Companion to Moral Anthropology. New York: Wiley-Blackwell, pp. 133-149
DAS Veena y POOLE, Deborah. 2008. El estado y sus márgenes: Etnografías comparadas. En: Cuadernos de Antropología Social, n. 27, p. 19-52.
ELIAS, Norberto. 2016. El proceso de la civilización: Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas - México: FCE.
FERGUSON, James & GUPTA, Akhil. 2002. Spatializing states: toward an ethnography of neoliberal governmentality. En: American ethnologist, 29(4), p. 981-1002.
FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, María Inés; PACÍFICO, Florencia; y SEÑORANS, Dolores. 2020. Parar la olla durante la pandemia. En: Revista Anfibia. http://revistaanfibia.com/ensayo/parar-la-olla-durante-la-pandemia/
FRANCO PATIÑO, Sandra y LLOBET, Valeria. 2019. Los Centros de Desarrollo Infantil y los procesos de institucionalización del cuidado de la infancia en la provincia de Buenos Aires. En: RODRÍGUEZ GUSTÁ, Ana Laura (Ed.). Marchas y contramarchas en las políticas locales de género: dinámicas territoriales y ciudadanía de las mujeres en América Latina. CABA: CLACSO.
HAN, Clara. 2011. Life in Debt: Times of Care and Violence in Neoliberal Chile. Berkeley: University of California Press.
LIPSKY, Michael. 1983. Street-level bureaucracy: dilemmas of the individual in public services. New York: Russell Sage Foundation.
LLOBET, Valeria. 2013. La reinterpretación de los derechos sociales en las nuevas políticas sociales: algunas reflexiones sobre el universalismo en tres casos de políticas sociales para adolescentes. E: ARZATE SALGADO, Jorge y GLUZ, Nora (Coord.) Del universalismo liberal a “los particularismos” neoliberales: debates para una reconstrucción de lo público en educación. Buenos Aires, Prometeo/UNGS.
LOREY, Isabell. 2016. Estado de inseguridad. Gobernar la precariedad. Madrid: Traficante de Sueños.
MILLAR, Kathleen. 2014. The Precarious Present: Wageless Labor and Disrupted Life in Rio de Janeiro, Brazil”. En: Cultural Anthropology, Vol. 29, No 1, pp. 32–53. Neilson, Brett y Rossiter, Ned. 2008. Precarity as a political concept, or, Fordism as exception. En: Theory, Culture & Society, Vol. 25, No 7-8, pp. 51-72.
NAROTZKY, Susana y BESNIER, Niko. 2014. Crisis, value, and hope: rethinking the economy. En: Current Anthropology 55 (S9): 4–16.
PERELMITER, Luisina. 2011. Saber asistir: técnica, política y sentimientos en la asistencia estatal. Argentina (2003-2008). En: MORRESI, Sergio y VOMMARO, Gabriel (Comp). Saber lo que se hace. Expertos y política en la Argentina. Buenos Aires: Prometeo.
ROSEBERRY, William. 2002. Hegemonía y lenguaje contencioso. En JOSEPH, Gilbert y NUGENT, Daniel (Eds.). Aspectos cotidianos de la formación del Estado. La revolución y la negociación del mundo en el México moderno. México: ERA.
ROSEN, Rachel. 2019. Care as Ethics, Care as Labour. En: LANGFORD, Rachel. Theorizing Feminist Ethics of Care in Early Childhood Practice. Gran Bretaña: Bloomsbury Publishing.
SHARMA, Aradhana y GUPTA, Akhil. 2006. Anthropology of the State. A Reader. Gran Bretaña: Blackwell Publishing.
ZELIZER, Viviana. 2009. La negociación de la intimidad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.