Os discursos no discurso do livro-reportagem

Autores

  • Ariane Carla Pereira Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1808-0820.cali.2006.64695

Palavras-chave:

heterogeneidade, jornalismo, livro-reportagem.

Resumo

Como definir o livro-reportagem? Jornalismo ou Literatura? Não apenas um, nem somente o outro. Um gênero híbrido - afinal, soma elementos da literatura e do jornalismo - mas, sobretudo, autônomo. Para refletir um pouco mais sobre esse discurso outro que é o livro-reportagem, proponho, neste artigo, pensar suas especificidades a partir da colocação em cena do discurso relatado. Assim, tenho como objetivo analisar as formas e as funções do discurso direto e do discurso indireto em Rota 66 - a história da polícia que mata, do jornalista-escritor Caco Barcellos. Ao tratar do discurso citado não é possível deixar de pensar, também, nos marcadores textuais e tipográficos que acompanham as falas citadas. Além disso, julgo necessário refletir, no corpus definido, os verbos introdutores do discurso alheio. Este estudo evidenciou que o discurso relatado, em Rota 66, é usado para explicitar e/ou contrapor os posicionamentos do jornalista-escritor e da Polícia Militar.

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Biografia do Autor

  • Ariane Carla Pereira, Universidade Estadual de Maringá
    Jornalista, mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá, professora do curso de Jornalismo da Faculdade Sul Brasil (Fasul), Toledo/PR.

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Publicado

2006-12-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Os discursos no discurso do livro-reportagem. (2006). Caligrama (São Paulo. Online), 2(3). https://doi.org/10.11606/issn.1808-0820.cali.2006.64695