A razão da(s) língua(s). Na produção de conhecimento e na Educação superior.

Autores

  • María Teresa Celada Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i16p190-216

Palavras-chave:

Línguas, Inglês, Produção de conhecimento, Educação superior

Resumo

O presente artigo aborda questões relativas ao funcionamento, tanto no plano da produção de conhecimento quanto no da educação superior, da evidência segundo a qual "o inglês é a língua universal da ciência". Nesse sentido, após abordar as razões pelas quais essa vocação monolingue deve ser interrompida, traz propostas de inovação – fundamentalmente, a partir das formuladas por Hamel (2013, 2016) – focalizando a questão de que, no debate acadêmico contemporâneo, se torna fundamental refletir sobre o funcionamento da linguagem e abrir espaço para as diversas línguas nas práticas presentes nas referidas esferas. 

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Biografia do Autor

  • María Teresa Celada, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professora doutora do Departamento de Letras Modernas / FFLCH/USP

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Publicado

2018-12-14

Como Citar

CELADA, María Teresa. A razão da(s) língua(s). Na produção de conhecimento e na Educação superior. Caracol, São Paulo, Brasil, n. 16, p. 190–216, 2018. DOI: 10.11606/issn.2317-9651.v0i16p190-216. Disponível em: https://revistas.usp.br/caracol/article/view/144553.. Acesso em: 19 abr. 2024.