Despesa produtiva e despesa improdutiva na obra de Sade

Autores

  • Stéphane Pujol

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i26p159-177

Palavras-chave:

Século XVIII – Sade – lei – natureza – despesa.

Resumo

A recusa sadiana dos limites somente pode ser pensada em sua relação com a lei. Esta se declina em Sade de duas maneiras muito distintas: a lei da natureza e a lei moral. Aos olhos do Marquês, só a natureza tem força de lei, mas trata-se, de certo modo, de uma lei autônoma, que escapa aos indivíduos, que podem executá-la tanto ativamente quanto passivamente: uma lei sem norma, puramente física ou mecânica e baseada num equilíbrio de forças. A lei moral, ao contrário, existe somente para ser desprezada, pois é da sua negação que o libertino tira boa parte do seu prazer. A partir dessa dupla experiência da lei, gostaríamos de estudar o funcionamento da erótica sadiana e, mais precisamente, as ligações que ela parece estabelecer entre discurso filosófico e discurso econômico.

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Publicado

2015-12-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Despesa produtiva e despesa improdutiva na obra de Sade. (2015). Cadernos De Ética E Filosofia Política, 1(26), 159-177. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i26p159-177