MAGIA E ALTERIDADE NO SERTÃO

Autores

  • Geraldo Romanelli Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v13i0p157-171

Palavras-chave:

Natureza, Cultura, Magia

Resumo

Este trabalho analisa o modo como os planos da natureza e da cultura articulam-se no conto "São Marcos" de Guimarães Rosa. A análise é desenvolvida a partir da perspectiva de João/Jose, protagonista do conto, e objetiva apreender como ele vivencia uma situação de crise que rompe com seus modelos culturais de relacio-namento com a natureza c com a alteridade, representada pelo feiticeiro Mangoló. Vivendo uma situação de ruptura, com a perda da visão no meio da mata, a ambigüi-dade que o personagem mantém com o universo magico é deixada de lado e ele utili-za-se da poderosa e temida reza de São Marcos como recurso cultural mediador, substitutivo da visão, que pennite enfrentar e superar os perigos de uma situação nova, que coloca em risco a própria vida.

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

Dossiê Amazônia