Educomunicação, paradigma indispensável à renovação curricular no ensino básico no Brasil

Autores

  • Ismar de Oliveira Soares Universidade de São Paulo-USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v23i1p7-24

Palavras-chave:

educomunicação, reforma curricular, educação cidadã, Base Nacional Comum Curricular

Resumo

Este artigo discute a indispensabilidade da prática educomunicativa na implementação de uma reforma curricular que leve em conta as demandas por uma educação cidadã que privilegie a formação para o exercício do direito universal à expressão e à comunicação. Toma como objeto de análise a versão definitiva da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do MEC, aprovada em dezembro de 2017, observando a natureza das premissas que abrem perspectivas para a inclusão da educação midiática como prática de interesse para o sistema educativo. O artigo lembra, finalmente, a expectativa criada pelo documento oficial quando prevê a atuação, no âmbito escolar, de curadorias e mediações especializadas para o tratamento de temas para os quais ainda não existam docentes especificamente formados. Entende-se que esse dispositivo abre caminho para a presença do especialista em Educomunicação nos quadros profissionais de atendimento à educação básica.

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Biografia do Autor

  • Ismar de Oliveira Soares, Universidade de São Paulo-USP

    Professor Titular Sênior da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e
    Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação (ABPEducom)

Publicado

2018-06-07

Como Citar

Educomunicação, paradigma indispensável à renovação curricular no ensino básico no Brasil. (2018). Comunicação & Educação, 23(1), 7-24. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v23i1p7-24