O discurso da ironia e o consumo do grotesco na publicidade

Autores

  • João Anzanello Carrascoza Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM e Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v16i1p97-106

Palavras-chave:

Publicidade, retórica, ironia, grotesco, habitus.

Resumo

Os publicitários se valem de diversos recursos retóricos para divulgar produtos e serviços, assim como causas sociais e plataformas políticas. Quando produzem material para divulgar no campo os seus trabalhos, ou seja, quando o target são os seus próprios pares, a ironia se destaca, por vezes na forma do grotesco, como figura retórica central. Fato que denota não só uma escolha, mas revela ser parte do habitus profissional (Bourdieu). Neste artigo, discutiremos a retórica que sustenta a publicidade feita unicamente para o consumo dos publicitários, analisando a cena enunciativa (Maingueneau) de duas campanhas veiculadas em épocas distintas: uma, de 2005, do Clube de Criação de São Paulo e, outra, de 2010, da produtora de comerciais Corporação Fantástica.

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Biografia do Autor

  • João Anzanello Carrascoza, Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM e Universidade de São Paulo
    Doutor e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Professor da ECA-USP e do Programa de Mestrado em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM.

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Publicado

2011-06-30

Como Citar

O discurso da ironia e o consumo do grotesco na publicidade. (2011). Comunicação & Educação, 16(1), 97-106. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v16i1p97-106