Uma leitura das adaptações de Vidas secas (1963) e A Hora da Estrela (1985) para o Cinema.

Autores

  • Maria Ignes Carlos Magno Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v22i1p111-125

Palavras-chave:

Cinema, Literatura, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Nelson Pereira dos Santos, Suzana Amaral

Resumo

Por que histórias tão simples e conhecidas ainda provocam o leitor e o espectador? Como os autores olham e traduzem a realidade em imagens literárias? Como cineastas leem essas imagens literárias e as transformam em imagens cinematográficas? São perguntas que me levam a propor para essa resenha uma leitura dos arranjos que os autores e cineastas fizeram com as palavras e as imagens para que essas obras permaneçam atuais e provoquem o leitor e o espectador para que sejam sempre lidas, vistas e estudadas.

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Biografia do Autor

  • Maria Ignes Carlos Magno, Universidade Anhembi Morumbi

    Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Professora do Mestrado em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi. 

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Publicado

2017-06-06

Como Citar

Uma leitura das adaptações de Vidas secas (1963) e A Hora da Estrela (1985) para o Cinema. (2017). Comunicação & Educação, 22(1), 111-125. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v22i1p111-125