Notas sobre a obra A Pátria (1919), de Pedro Bruno

Autores

  • Angela Maria Soares Mendes Taddei Pontifícia Universidade Católica do Rio de janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i10p193-205

Palavras-chave:

Símbolos nacionais, Brasil, Iconografia, Memória social

Resumo

Este artigo tratará de um símbolo nacional inequívoco, a bandeira republicana brasileira, desenhada por Décio Villares e retratada por um pintor acadêmico da primeira metade do século 20. O ponto de partida de nossa reflexão será a obra A Pátria, composição em óleo sobre tela, pintada em 1919 por Pedro Bruno e exposta na mostra permanente do Museu da República, no Rio de Janeiro. Começaremos por reportar as circunstâncias sócio- históricas que, no início da República, testemunharam as batalhas simbólicas a respeito da adoção de uma bandeira nacional francamente positivista. O quadro A Pátria será abordado na sua dupla condição de signo icônico, vinculado à representação mimética do mundo, e de signo museológico, orientado para a consagração mnemônica. Uma análise formal da obra buscará responder à nossa pergunta maior: em que medida as representações da nação, construídas por alguns intérpretes do Brasil, são explicitadas ou esquecidas pelo discurso iconográfico em questão? Ou, dito de outro modo: haverá correspondências ou discordâncias entre os tradicionais narradores da palavra e este narrador da imagem em particular?

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Publicado

2010-10-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Notas sobre a obra A Pátria (1919), de Pedro Bruno . (2010). Revista CPC, 10, 193-205. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i10p193-205