Preservação de fachadas de edificação modernista: o caso do prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria

Autores

  • Giane de Campos Grigoletti Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Maria de Lourdes Afonso dos Santos Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Bruna Zambonato Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i28p72-107

Palavras-chave:

Patrimônio arquitetônico., Arquitetura moderna., Fachadas.

Resumo

Este artigo trata da preservação do prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), localizada em Santa Maria–RS, bem material não tombado construído no final da década de 1960, projetado
segundo os princípios da arquitetura modernista. O edifício tem sofrido contínuas alterações, principalmente em suas fachadas. Devido a isso, fez-se um estudo a fim de apontar diretrizes para sua conservação e restauração. O método envolveu pesquisa em documentos históricos, que justificam tanto a importância da UFSM no contexto local quanto aspectos relacionados ao modelo adotado para a implantação do campus da universidade, seguindo preceitos do urbanismo modernista. Consultou-se arquivos guardados na instituição que contêm documentação do projeto original, a fim de verificar a conformação inicial prevista no projeto e como construído à época. Depoimentos de pessoas-chave foram coletados com o intuito de fundamentar
e registrar as transformações sofridas pela edificação ao longo dos anos, resultado de reformas e adequações às necessidades administrativas. Bibliografia referente a experiências nacionais e internacionais permitiu conhecer as ações adotadas na preservação da arquitetura moderna. A partir dessa fundamentação, diretrizes foram traçadas para a preservação das fachadas do edifício. Essas diretrizes buscam a preservação da edificação considerando os recursos públicos disponíveis, apontando ações viáveis que respeitem as principais características formais e estéticas do bem. Como principal resultado, tem-se um produto que serve como diretriz para a intervenção na edificação, bem como procedimentos que podem guiar a intervenção em outras edificações com as mesmas características.

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Biografia do Autor

  • Giane de Campos Grigoletti, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

    Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Santa Maria, graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo da UFSM.

  • Maria de Lourdes Afonso dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

    Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis. Atualmente é arquiteta e urbanista da Universidade Federal de Santa Maria.

  • Bruna Zambonato, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

    Mestranda em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo pela Universidade Federal de Santa Maria, na linha de pesquisa de Tecnologias e Sustentabilidade do ambiente construído, bolsista CAPES. Bacharel em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Santa Maria.

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Publicado

2019-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Preservação de fachadas de edificação modernista: o caso do prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria. (2019). Revista CPC, 14(28), 72-107. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i28p72-107