AS FORMAS DO EU NA FICÇÃO DE RODRIGO DE SOUZA LEÃO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i13p138-149Palavras-chave:
Rodrigo de Souza Leão, literatura brasileira, ficção autobiográfica, narração, autoficção.Resumo
Os registros biográficos acerca de Rodrigo de Souza Leão nos permitem estabelecer algumas conexões entre o factual e o fictício registrado em suas obras literárias. As personagens dos romances e as ações a que são submetidas reproduzem, em certa medida, alguns dos atributos individuais e dos eventos experimentados pelo escritor. A hipótese de um projeto autoficcional nos parece, portanto, válida, justificando, assim, diferentes graus de parentesco entre a obra literária e seu criador. Considerando essas impressões, neste trabalho propomos uma leitura sobre as funções/ figurações pelas quais os narradores-personagens de Todos os cachorros são azuis (2008), Me roubaram uns dias contados (2010) e O Esquizoide (2011) são reconhecíveis nos respectivos romances, assim assumidos: narrador-autor; narrador como testemunha; e narrador-dramaturgo.
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