Uma interpretação poético-ontológica da literatura e da morte – A articulação de ética, finitude e poesia

Autores

  • André Lira Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v3i5p89-102

Palavras-chave:

Finitude, linguagem, representação, ética, verdade.

Resumo

A morte é um tema recorrente nas poéticas de diversos autores. Ainda que uma interpretação, nas obras, das imagens e dos desdobramentos da questão da morte possa ser profícua, não será, aqui, o nosso foco. No exame da referência entre literatura e mundo, estabeleceremos um diálogo com algumas obras de Maurice Blanchot como O livro por vir e A parte do fogo, além de A origem da obra de arte, de Martin Heidegger. Veremos como a fonte comum de literatura e mundo (o nada, a terra, o ser) facultam a reintegração entre homem, palavra (linguagem) e realidade. Posteriormente, discutiremos como esse pensamento favorece uma compreensão libertadora para as questões da ética, do destino e da morte. Nesse momento, abordaremos o filme Dogville, de Lars von Trier, e os contos de Machado de Assis “O imortal” e “Último capítulo”, tornando clara a dimensão criativa da mortalidade humana: ser mortal é ser um destino a se preencher com os acontecimentos históricos de cada vida.

 

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Publicado

2010-10-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Uma interpretação poético-ontológica da literatura e da morte – A articulação de ética, finitude e poesia. (2010). Revista Criação & Crítica, 5, 89-102. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v3i5p89-102