“Diadorim, meu amor” ou o Narciso Afogado: O mito do andrógino e ritos de passagem em Grande Sertão: Veredas

Autores

  • Cláudia Falluh Balduino Ferreira Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v5i8p33-46

Palavras-chave:

Crítica psicológica, mitos, esoterismo, metafísica, sexualidade.

Resumo

O presente artigo estuda a forma como Diadorim – personagem de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa –, representa e vivifica o arquétipo da totalidade representado pelo Andrógino: entidade emblemática, contraditória e também harmônica, dupla e única, ao mesmo tempo coincidente e oposta. Para tal usaremos os conceitos e os desenvolvimentos deste mito, passando primeiro por uma elucidação dada tanto pela crítica literária de cunho psicológico, como pela história das religiões. Cônscios da extensão e da profundidade que tal tema implica, o estudo do personagem se fará relacionando-o aos ‘temas de iniciação ritual’ e à luz dos elementos metafísicos, esotéricos e simbólicos contidos no texto. Serão considerados principalmente os episódios específicos da morte e do velório do herói, após sangrenta batalha.

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Publicado

2012-04-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ferreira, C. F. B. (2012). “Diadorim, meu amor” ou o Narciso Afogado: O mito do andrógino e ritos de passagem em Grande Sertão: Veredas. Revista Criação & Crítica, 8, 33-46. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v5i8p33-46