Combate ao niilismo e ao totalitarismo em Camus

Autores

  • Emanuel Ricardo Germano Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i10p23-37

Palavras-chave:

totalitarismo, filosofia, niilismo, nietzschiano, heraclitiano, poder

Resumo

A partir de uma leitura da peça Calígula, elaborada entre 1941 e 1943, procurar-se-á contribuir na restituição das preocupações éticas, políticas e filosóficas em cena no teatro de Albert Camus, analisando o sentido de sua expressão teatral no contexto de dois combates,ao niilismo filosófico e ao totalitarismo político de seu tempo. Observaremos em Calígula um importante registro do amadurecimento das leituras de duas heranças filosóficas relevantes na formação intelectual de Camus, Nietzsche e Heráclito, à luz da experiência do totalitarismo, observando e ressaltando com isso a amplitude de seu intertexto filosófico e a importância do aporte ético e político de Camus como pensador multifacetado, engajado nos enfrentamentos históricos e solicitações críticas de seu tempo.

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Biografia do Autor

  • Emanuel Ricardo Germano, Universidade Federal do Ceará
    Professor Adjunto (DE) de Filosofia da UFC (Universidade Federal do Ceará) atua, principalmente, na área de Ética e Filosofia Política. Graduado, Mestre em Filosofia Moderna e Doutor em Filosofia Contemporânea pela Universidade de São Paulo foi também aluno da ENS (École Normale Supérieure de Paris) por 2 anos, atuando como Doutorando junto ao Departamento de Filosofia e pesquisador junto ao Centre International de Recherche de la Philosophie Française Contemporaine da ENS. Seu Pós-Doutorado pelo Departamento de Filosofia da USP se encontra atualmente em suspensão devido ao seu atual vínculo profissional na UFC. É parecerista da Revista Argumentos(UFC), dos Cadernos de Ética e Filosofia Política e da Revista Primeiros Escritos, ambas publicações da USP

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Publicado

2013-05-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Germano, E. R. (2013). Combate ao niilismo e ao totalitarismo em Camus. Revista Criação & Crítica, 10, 23-37. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i10p23-37