Aspectos Cancionais do Rap em Criolo e Emicida

Autores

  • Alexandre Carvalho Pitta Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143063

Palavras-chave:

MPB, Criolo, Emicida, rap, bricolagem, canção popular, sampling

Resumo

Este trabalho tem como objetivo estudar as articulações entre concepções da canção popular urbana e a obra musical dos rappers Criolo e Emicida. Traçando eixos comparativos entre a bricolagem e o sampling, método que está na base das canções de rap, buscamos compreender como essa dinâmica interfere nas interpretações sobre a canção popular brasileira. As canções dos artistas em estudo selecionadas para este trabalho estão presentes nos álbuns “Ainda há tempo” e “O glorioso retorno de quem nunca esteve aqui”.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alexandre Carvalho Pitta, Universidade Federal da Bahia - UFBA
    Possui graduação em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia (2011) e mestrado pelo Programa de Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia (2014). É aluno de doutorado do Programa de Pós Graduação em Literatura e Cultura (UFBA), desenvolvendo tese sobre a modernidade tardia brasileira a partir da produção cancional de Criolo e Emicida e tendo como eixos de discussão subalternidade e violência. No Mestrado, estudou a representação nacional a partir da peça de teatro Lábaro Estrelado, conduzindo a investigação a partir dos diálogos entre literatura e música. Foi pesquisador PIBIC na graduação, vinculado ao grupo de pesquisa O Escritor e Seus Múltiplos: Migrações. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, Estudos Culturais e Leitura e Produção Textual, além de promover oficinas de escrita criativa e de redação científica.

Referências

ALMEIDA, Tereza Virginia. O corpo do som: notas sobre a canção. In: MATOS, Cláudia Neiva de; TRAVASSOS, Elizabeth; MEDEIROS, Fernanda Teixeira de (orgs.). Palavra cantada: ensaios sobre poesia, música e voz. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008, p. 316-325.

COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Tradução de Cleonice P. B. Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.

DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

FREITAS, Henrique. O arco e a arkhé: ensaios sobre literatura e cultura. Salvador: Ogum’s Toques Negros, 2016.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.

GIUMBELLI, Emerson; DINIZ, Júlio César Valadão; NAVES, Santuza Cambraia (orgs.). Leituras sobre música popular: reflexões sobre sonoridades e cultura. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.

MED, Bohumil. Teoria da música. 4. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Musimed, 1996.

MUNIZ, Bruno Barboza. Dub: um estilo? Um gênero? Um vírus? Rio de Janeiro: UFRJ/IFCS/PPGSA, 2010. (Dissertação de Mestrado)

NAVES, Santuza Cambraia; COELHO, Frederico Oliveira; BACAL, Tatiana (orgs.). A MPB em discussão: entrevistas. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

NAVES, Santuza Cambraia. Canção popular no Brasil: a canção crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

SANTOS, Rosana Aparecida Martins. O estilo que ninguém segura. Mano é mano! boy é boy! boy é mano? mano é mano? Reflexão crítica sobre os processos de sociabilidade entre o público juvenil na cidade de São Paulo na identificação com a musicalidade do rap nacional. (Dissertação de Mestrado) Escola de Comunicação e Arte, Universidade de São Paulo, 2002.

TATIT, Luiz. A canção e as oscilações tensivas. Estudos Semióticos, vol. 6, n. 2, São Paulo, p. 14–21, nov. 2010. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/esi. Acesso em: 15 abr. 2017.

_______. A canção: eficácia e encanto. São Paulo: Atual, 1986.

_______. O cancionista. Composição de canções no Brasil. 2. ed. 1. reimp. São Paulo: EDUSP, 2012.

TEPERMAN, Ricardo. Se liga no som: as transformações do rap no Brasil. São Paulo: Claro Enigma, 2015.

VIANNA, Hermano. Filosofia do Dub. Folha de São Paulo. Caderno Mais! São Paulo: 09 nov. 2003.

Discografia

CRIOLO. Ainda Há Tempo. 2016a. Disponível em: <http://www.criolo.net/>. Acesso em: 25 jan. 2017.

EMICIDA. O glorioso retorno de quem nunca esteve aqui. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2013.

Downloads

Publicado

2018-06-30

Como Citar