Parque Industrial, de Patrícia Galvão: cartografia feminista na São Paulo em modernização

Autores

  • Ludimila Moreira Menezes Universidade de Brasília (UNB)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.134527

Palavras-chave:

Literatura brasileira, Modernidade, Feminismo, Antropofagia

Resumo

A contemporaneidade do romance em suas ressonâncias feministas permite pensar as personagens mulheres a partir de um processo múltiplo de interações e insurgências que se contrapõe com a realidade chapada e uniforme de personagens resignadas com o devir de opressão ofertada pelo capitalismo. Com provocações, que confrontam de imediato teleologias e racismos, o romance, margeado pela crítica comunista, se vale de uma memória emocional para romper com o esquema pedagógico pleiteado pelo partido comunista e desferir suas histórias repletas do agora difícil, mas não impossível, de revoluções.

 

 

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Biografia do Autor

  • Ludimila Moreira Menezes, Universidade de Brasília (UNB)
    Doutora em Literatura pelo Programa de Pós-graduação do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da Universidade de Brasília, UnB. Membro da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) e da Latin American Studies Association (LASA).

Referências

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Publicado

2017-12-20

Edição

Seção

Dossiê: Diálogos de resistência: perspectivas feministas e literatura (ARTIGOS)

Como Citar

Parque Industrial, de Patrícia Galvão: cartografia feminista na São Paulo em modernização. (2017). Revista Crioula, 20, 222-239. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.134527