Memórias da “manidade negra” dentro da luta por uma educação democrática

Autores

  • Milena Natividade Cruz Universidade de São Paulo (USP)
  • Louise Marinho Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.139882

Palavras-chave:

memórias, manidade negra

Resumo

A escrita dessa memória surgiu da necessidade subjetiva, psíquica e política de elaborarmos a nossa vivência no Cursinho da Psicologia – USP enquanto educadoras negras, principalmente após tencionarmos a “experiência segura” de educação que se pretende popular, trazendo para o centro das discussões educacionais a questão racial, que, até então, era tratada como temática concernente apenas a uma disciplina da grade educacional, o CRISE (Coletivo de Reflexão e Intervenção sobre o Espaço). A natureza dessa escrita, uma “autorreflexão compartilhada”, nos permitiu interseccionar, na nossa experiência docente, as questões identitárias que nos compõem. Esse exercício narrativo não segue o caminho de nos descobrirmos enquanto “mulheres – professoras – negras”, mas sim, de elaborarmos como produzimos, simultaneamente, a nós e as nossas estratégias pedagógicas, bem como a nossa relação com o corpo docente e discente.

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Biografia do Autor

  • Milena Natividade Cruz, Universidade de São Paulo (USP)
    Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)
  • Louise Marinho, Universidade de São Paulo (USP)
    Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

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Publicado

2017-12-20

Edição

Seção

Dossiê: Diálogos de resistência: perspectivas feministas e literatura (Diário Acadêmico)

Como Citar

Memórias da “manidade negra” dentro da luta por uma educação democrática. (2017). Revista Crioula, 20, 424-459. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.139882