A PERSONAGEM PLANA E O DISCURSO DO MEDO COMO ESTEIOS DE A INSTALAÇÃO DO MEDO, DE RUI ZINK
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v8i16p22-34Palavras-chave:
fear, character, Rui Zink, A instalação do medoResumo
A partir das reflexões teóricas de Michel Zéraffa (2010) e Carlos Reis (2014), nos campos da teoria do romance e da narratologia, respectivamente, este artigo realizará uma análise do processo constitutivo de A instalação do medo (2012), do romancista português Rui Zink, a partir do pressuposto de que a obra lança mão da construção de personagens planas, na acepção de E.M.Forster, para constituir não apenas a realidade em que elas se inserem, mas para, a partir dela, estabelecer uma possibilidade de leitura da realidade em que se insere o leitor, caracterizando o fenômeno da metalepse, como a compreende a teoria dos estudos narrativos.Downloads
Referências
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ZINK, Rui. A instalação do medo. Lisboa: Teodolito, 2012.
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