Dispersão categorial e metafísica em Aristóteles

Autores

  • Marco Zingano Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2003.38063

Palavras-chave:

Metafísica, significação focal, homonímia, ciência do ser

Resumo

Pode-se ver que, ao escrever EE I 8, tendo adotado a tese da multivocidade do ser e do bem, Aristóteles não tinha ainda como estabelecer uma ciência única do ser, portanto, estava, em um certo sentido, sem metafísica. A noção de significação focal, criada para resolver o problema da diversidade de tipos de amizade em EE, não foi ainda aplicada ao ser; na EN, ao contrário, a diversidade dos tipos de amizade é explicada diferentemente e, ao que tudo indica. a significação focal já foi aplicada ao ser, tornando enfim possível uma metafísica compatível com sua irredutível multivocidade. Até então, porém, Aristóteles teve um período de desencanto metafísico; neste artigo. persigo algumas das marcas que tal período deixou em seus escritos.

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Biografia do Autor

  • Marco Zingano, Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
    Professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2003-12-09

Edição

Seção

Nao definda

Como Citar

Zingano, M. (2003). Dispersão categorial e metafísica em Aristóteles. Discurso, 33, 9-34. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2003.38063