Schoenberg pensador da Forma: música e filosofia

Autores

  • Antonia Soulez Universidade de Paris VIII

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2007.62933

Palavras-chave:

Forma, música, filosofia

Resumo

Duas primeiras razões incitam fazer de Schoenberg um teórico da Forma. Uma - musical - não se discute, porque ele é efetivamente o autor de um Tratado de harmonia e de diferentes outros escritos de pedagogia musical, como Problemas do ensino de arte (1911), ou de questões sobre método de composição, notadamente Fundamentals of Musical Composition (póstumo, 1967). A outra está mais articulada à filosofia e à sua vontade de atribuir à música uma intenção de verdade. Sua posição é notável em relação a isso, porque ele não se pretendia um especialista em estética musical e desdenhava os "fazedores" de teorias estéticas, com suas "pretensas leis artísticas". Sua obra teórica também tem origem na história das teorias estéticas de filósofos que defendem concepções de belo. Num sentido, suas ambições de "pensador da música" - qualidade que ele reivindicava com insistência - eram mais altas. Seu objetivo era menos o de atingir a beleza do que a verdade. Uma verdade que, a seus olhos, a música deveria atingir e servir, mas também uma verdade que se endereçasse da mesma maneira ao filósofo.

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Publicado

2007-12-08

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Seção

Artigos

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