O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso

Autores

  • Reginaldo Prandi Universidade de São Paulo; Departamento de Sociologia

Resumo

DESDE os estudos de Roger Bastide, na década de 1940, muita coisa mudou no Brasil, também no âmbito das religiões e das religiões afro-brasileiras. Velhas tendências foram confirmadas, novas direções foram se impondo. Religiões recém-criadas se enfrentam com as mais antigas, velhas religiões assumem novas formas e veiculam renovados conteúdos para enfrentar a concorrência mais acirrada no mercado religioso. Vou tratar aqui de um ramo religioso pequeno demograficamente, porém importante do ponto de vista de seu significado para a cultura brasileira e da visibilidade que transborda de seu universo de seguidores: as religiões afro-brasileiras. Trata-se de acompanhar as mudanças numéricas encontradas pelos censos para dimensionar os seguidores das religiões afro-brasileiras, e de examinar algumas de suas características, como cor e escolaridade, para então avançar, sem perder de vista as peculiaridades constitutivas e organizacionais dos cultos e terreiros, alguma explicação sobre mudanças pelas quais vêm passando essas religiões nos dias de hoje.

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Publicado

2004-12-01

Edição

Seção

nao definida

Como Citar

Prandi, R. (2004). O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso . Estudos Avançados, 18(52), 223-238. https://revistas.usp.br/eav/article/view/10033