A imagem, o som e a fúria: a representação da violência no documentário brasileiro

Autores

  • Paulo Roberto Ramos USP; Instituto de Eletrotécnica e Energia

Palavras-chave:

Cinema brasileiro, Documentários, Violência, Tráfico de drogas, Justiça, Desenraizamento

Resumo

Nos últimos trinta anos, a violência urbana no Brasil atingiu níveis inéditos em sua história. O tema, que vem sendo abordado por diversos setores da sociedade, não foi ignorado pelo cinema brasileiro. O propósito deste artigo é discutir algumas questões levantadas pelo documentário brasileiro contemporâneo sobre esse dado complexo de nossa realidade. Para tanto, foram escolhidos como objetos de análise as seguintes realizações: Notícias de uma guerra particular (João Moreira Salles e Kátia Lund - 1998/1999), Ônibus 174 (José Padilha - 2002), Justiça (Maria Augusta Ramos - 2004) e Falcão: meninos do tráfico (MV Bill e Celso Athayde - 2006). Essas obras expõem o impacto da violência na sociedade brasileira de ângulos distintos: o tráfico de drogas e seu efeito na vida das pessoas envolvidas direta ou indiretamente com ele (Notícias e Falcão), a justiça criminal brasileira e seus personagens: advogados, juízes, acusados e seus familiares (Justiça) e a violência como desenraizamento (Ônibus 174).

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Dossiê Crime Organizado

Como Citar

A imagem, o som e a fúria: a representação da violência no documentário brasileiro . (2007). Estudos Avançados, 21(61), 221-239. https://revistas.usp.br/eav/article/view/10277