Biotecnologia animal

Autores

  • Luiz Lehmann Coutinho USP; Esalq; Departamento de Zootecnia; Laboratório de Biotecnologia Animal
  • Millor Fernandes do Rosário USP; Esalq; Departamento de Zootecnia; Laboratório de Biotecnologia Animal
  • Erika Cristina Jorge Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Morfologia

Palavras-chave:

Avicultura, Bovino, Genômica, Marcador molecular, Melhoramento animal, Suíno

Resumo

A biotecnologia animal tem fornecido novas ferramentas para os programas de melhoramento e, dessa forma, contribuído para melhorar a eficiência da produção dos produtos de origem animal. No entanto, os avanços têm sido mais lentos do que antecipados, especialmente em razão da dificuldade na identificação dos genes responsáveis pelas características fenotípicas de interesse zootécnico. Três estratégias principais têm sido utilizadas para identificar esses genes - mapeamento de QTL, genes candidatos e sequenciamento de DNA e mRNA - e cada uma tem suas vantagens e limitações. O mapeamento de QTL permite determinar as regiões genômicas que contêm genes, mas o intervalo de confiança do QTL pode ser grande e conter muitos genes. A estratégia de genes candidatos é limitada por causa do conhecimento ainda restrito das funções de todos os genes. Os sequenciamentos de genomas e de sequências expressas podem auxiliar na identificação da posição de genes e de vias metabólicas associadas à característica de interesse. A integração dessas estratégias por meio do desenvolvimento de programas de bioinformática permitirá a identificação de novos genes de interesse zootécnico. Assim, os programas de melhoramento genético se beneficiarão pela inclusão da informação obtida diretamente do DNA na avaliação do mérito genético dos plantéis disponíveis.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Dossiê Biotecnologia