Bophana e a persistência da memória

Autores

  • Paulo Roberto Ramos Instituto de Energia e Ambiente

DOI:

https://doi.org/10.5935/0103-4014.20180050

Palavras-chave:

Camboja, Genocídio, Documentário, Memória

Resumo

O propósito deste texto é o de analisar a representação do genocídio no Camboja, ocorrido entre 1975 e 1979, através da discussão do documentário Bophana, uma tragédia cambojana (1996), realizado pelo cineasta Rithy Panh. No centro da narrativa está a correspondência estabelecida entre a protagonista e Ly Sitha, seu marido. Para o diretor, essa correspondência representa a resistência do indivíduo ante o regime do Khmer Vermelho ao expressar dois elementos vistos como nocivos pelo estado totalitário: o amor e a cultura.

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Biografia do Autor

  • Paulo Roberto Ramos, Instituto de Energia e Ambiente

    é pós-doutor em Literatura Brasileira, doutor em Psicologia, ambos pela Universidade de São Paulo, e pesquisador do Instituto de Energia e Ambiente, também da USP.

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Publicado

2018-12-12

Edição

Seção

Artes e cultura

Como Citar

Ramos, P. R. (2018). Bophana e a persistência da memória. Estudos Avançados, 32(93), 359-369. https://doi.org/10.5935/0103-4014.20180050