No exílio, contra o isolamento: intelectuais comunistas, frentismo e questão democrática nos anos 1970

Autores

  • Marcos Napolitano Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Resumo

Este artigo discute o novo protagonismo intelectual surgido na experiência do exílio de alguns militantes do Partido Comunista Brasileiro nos anos 1970, em diálogo com as diretrizes do eurocomunismo, com a questão nacional-popular e com o imperativo de resistir ao regime militar implantado em 1964. As "elaborações do exílio" do PCB, como ficaram conhecidas, foram importantes para fortalecer a estratégia frentista de resistência à ditadura, com implicações nas esferas política e cultural. Paradoxalmente, o frentismo entra em crise na medida em que a "abertura" se aprofunda e faz que os exilados retornem à cena política brasileira.

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Publicado

2014-01-01

Edição

Seção

50 Anos do Golpe de 64

Como Citar

No exílio, contra o isolamento: intelectuais comunistas, frentismo e questão democrática nos anos 1970 . (2014). Estudos Avançados, 28(80), 41-58. https://revistas.usp.br/eav/article/view/79682