Práticas emergentes de um novo paradigma de saúde: o papel da universidade

Autores

  • Jair Lício Ferreira Santos Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Marcia Faria Westphal Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Prática de Saúde Pública

Resumo

AS PRÁTICAS sanitárias têm se pautado sempre pelos paradigmas orientadores das ciências da saúde, que por sua vez se referenciam em parte ao contexto sócio-econômico tecnológico global e do país. O objetivo dos autores deste texto é confrontar os diferentes paradigmas que vêm orientando as práticas de saúde pública nos últimos dois séculos e definir com mais detalhes a concepção, baseada em evidências, de que saúde se produz socialmente, contrapondo-se ao paradigma flexeneriano, curativista. Pretende-se ainda apresentar novas práticas decorrentes da nova concepção que tem como eixo central a vigilância à saúde. Novos tipos de ação, como a promoção da saúde, são descritos e analisados, bem como a necessidade de integrar a nova visão às antigas práticas de prevenção e cura. Projetos estruturantes do novo paradigma são apresentados em linhas gerais na descrição de Cidades/municípios saudáveis e do Programa de saúde da família. Finalizando, é analisado o papel que a Universidade e principalmente as faculdades de saúde pública vêm desempenhando diante das inovações do paradigma e das novas práticas dele decorrentes.

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Publicado

1999-04-01

Edição

Seção

Dossiê Saúde Pública

Como Citar

Santos, J. L. F., & Westphal, M. F. (1999). Práticas emergentes de um novo paradigma de saúde: o papel da universidade . Estudos Avançados, 13(35), 71-88. https://revistas.usp.br/eav/article/view/9458