As políticas macroprudenciais e a concorrência bancária entre 2009 e 2016

Autores

  • Marcelo Henrique Shinkoda Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Economia Rural
  • Marcelo José Braga Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Economia Rural

DOI:

https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea146483

Palavras-chave:

competição bancária, bancos, estatística H

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar se as políticas macroprudenciais/concorrenciais editadas entre 2009 e 2016 afetaram direta ou indiretamente a conduta concorrencial das instituições financeiras. Para isso, utilizou-se a estatística H de Panzar e Rosse. Os dados foram constituídos por um painel com 44 instituições bancárias que atuaram no Brasil no período. Os resultados indicaram que a conduta das instituições financeiras foi, entre 2009 e 2013, de um monopólio, passando a uma conduta neutra entre 2014 e 2015 e, a partir de então, uma concorrência monopolística. Concluiu-se que a política de portabilidade do crédito (editada em dezembro de 2013) foi a que teve impacto de neutralidade sobre a competição das instituições financeiras, enquanto que a exigibilidade de Basileia III a partir de 2015 efetivou a conduta competitiva do setor.

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Biografia do Autor

  • Marcelo Henrique Shinkoda, Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Economia Rural

    Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Ouro Preto em 2015. Mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (Departamento de Economia Rural). Atualmente é doutorando de Economia Aplicada pela mesma instituição. Atua na área de Economia com ênfase em Organização Industrial, Mercados Financeiros e Economia Internacional.

  • Marcelo José Braga, Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Economia Rural

    Concluiu o doutorado em Economia Rural pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 1999, e o Pós-Doutorado na University Of California At Davis, UCD, Estados Unidos, em 2004. Atualmente, é Professor Titular e Diretor do Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentado (IPPDS) da UFV. Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada da referida instituição (2009 a 2017), Presidente da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), no período de 2013 a 2017. É membro do Conselho Editorial do periódico Agribusiness: An International Journal e da Câmara de Assessoramento Ciências Sociais Aplicadas da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais). Recebeu 14 prêmios e, ou, homenagens, dentre os quais a de orientador das teses vencedoras do Prêmio Edson Potsch Magalhães - concedido à melhor tese de doutorado na área de Economia Rural (SOBER), em 2005 e 2018, os Prêmios Rui Miller Paiva e ABDE-BID pela co-autoria melhor artigo publicado na Revista de Economia e Sociologia Rural no ano de 2009 e melhor artigo na área de "Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito" em 2019, respectivamente. Atua na área de Economia, com ênfase em Economia Agrária e os temas organização industrial, cooperativas agropecuárias e desenvolvimento rural.

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Publicado

2019-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

As políticas macroprudenciais e a concorrência bancária entre 2009 e 2016. (2019). Economia Aplicada, 23(3), 83-112. https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea146483