Transição para regimes previdenciários de capitalização e seus efeitos macroeconômicos de longo prazo no Brasil

Autores

  • Flávio Ataliba F. D. Barreto Fundação Getúlio Vargas Autor
  • Luiz Guilherme Schymura de Oliveira Fundação Getúlio Vargas Autor

Palavras-chave:

reforma da Previdência Social, efeitos macroeconômicos, bem-estar

Resumo

Reformas de sistemas previdenciários vêm sendo, ao longo desta década, uma das mais importantes preocupações governamentais na área fiscal não só no Brasil, mas na maioria dos países na América Latina. Em nível macroeconômico, diversos efeitos são verificados quando da mudança de sistemas de repartição para sistemas capitalizados. Este artigo tem por objetivo verificar, utilizando um modelo de gerações superpostas com 55 gerações, as conseqüências, em nível macroeconômico e sobre o bem-estar dos indivíduos em estado estacionário, quando da troca dos sistemas. De uma maneira geral, os resultados das simulações indicam que os sistemas previdenciários capitalizados produzem uma economia mais capital-intensiva, com menores níveis de juros e maiores níveis de salário. No entanto, esse resultado estaria condicionado à forma de financiamento da transição.

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Publicado

01-03-2001

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Barreto, F. A. F. D., & Oliveira, L. G. S. de. (2001). Transição para regimes previdenciários de capitalização e seus efeitos macroeconômicos de longo prazo no Brasil. Estudos Econômicos (São Paulo), 31(1), 57-87. https://revistas.usp.br/ee/article/view/117676