Alocação de tempo em trabalho pelas mulheres brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-416145484vqjPalavras-chave:
Oferta de trabalho feminina, Horas de trabalho, Família, Modelo heckit, Modelo double hurdleResumo
Este trabalho investigou alocação de horas de trabalho pelas mulheres na força de trabalho brasileira usando dados da PNAD de 2011 e modelos heckit e double hurdle. Os resultados mais importantes indicam que a participação e horas trabalhadas se reduzem com a idade, enquanto que menor instrução desfavorece a inserção na força de trabalho. A condição de chefe de família e casada aumentam a probabilidade de trabalho, enquanto que a condição de casada e com filhos menores reduz essa chance e diminui as horas trabalhadas. A queda da renda do esposo favorece a entrada da mulher na força de trabalho com intuito de complementar renda domiciliar. Por fim, a elevação do investimento em educação, aumento da oferta de trabalhos com jornadas mais flexíveis e ampliação do suporte nos cuidados das crianças na primeira infância podem contribuir para a entrada das mulheres no mercado de trabalho e aumento do bem-estar.
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