A paixão entre ogros e budas: a busca pela “niponicidade” na coletânea fotográfica “Koji Junrei” (1939-1975), de Domon Ken
DOI:
https://doi.org/10.11606/ej.v0i42.172442Palavras-chave:
Ken Domon, Budismo, Fotografia, Niponicidade, Pós-guerraResumo
Domon Ken dedicou quase três décadas de sua vida à produção da coletânea imagética “Koji junrei”, publicada entre 1963 e 1975, embora o trabalho tenha sido iniciado em 1939. Na obra, o fotógrafo japonês lançou-se a exaustivo registro da cultura material budista (envolvendo, sobretudo, a arquitetura de templos e a estatuária), independente da escola, em diferentes cidades do Japão. Busca-se, neste artigo, analisar textos e imagens que compõem a coletânea, aqui concebidos como fontes, atinando para os motivos que levaram Domon a realizar esse trabalho. Teórica e metodologicamente, a fotografia é entendida como representação articulada por meio de elementos da linguagem fotográfica. Como resultados, sugere-se que o fotógrafo construiu uma representação das entidades budistas de forma sensualizada, concebendo o Budismo como a essência da niponicidade na conjuntura do pós-guerra.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Richard Gonçalves André
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.