Absurdos, alienados e vanguardistas

itinerários de uma polêmica

Autores

  • Bruno Verneck Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v3i1p10-19

Palavras-chave:

Polêmica, Vanguarda teatral, Teatro Moderno, Teatro argentino, Teatro chileno, Historiografia

Resumo

Tópico recorrente das historiografias teatrais chilenas e argentinas, a categoria de vanguarda instaura ruídos na produção dos dramaturgos que despontam no final da década de 1950. O presente trabalho recompõe as polêmicas do período, a fim de questionar o lugar "fora da história" que grande parte da crítica legou à produção de alguns autores do período. O itinerário parte das revisões crítica das obras da argentina Griselda Gambaro e do chileno Jorge Díaz, dramaturgos que a crítica local vinculou ao "teatro do absurdo" hispano-americano.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ANDRADE, Fabio de Souza. Caindo na real: notas sobre o realismo inusitado em Beckett e Eurípides. Literatura e Sociedade (USP), v. 14, p. 24-35, 2010.

BARLETTA, Leónidas. “Crónica del teatro”, Buenos Aires, Conducta, nº 2, 1938.

CÁNOVAS, Rodrigo. Lihn, Zurita, Ictus, Radrigán: literatura chilena y experiencia autoritaria. Santiago: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales,1986. DÍAZ, Jorge. Dos comunicaciones. Latin American Theatre Review. Vol. 4, N. 1, 1970, p. 73-78.

GALLARDO, Andrés. Jorge Díaz: una entrevista. Santiago, Aisthesis. Revista Chilena de investigaciones estéticas. Núm. 7, 1972, p. 260.

GAMBARO, Griselda. “Griselda Gambaro: ‘En el exilio no escribí teatro porque había perdido a mi público’”. Buenos Aires, Revista Ñ del Clarín, 2010.

GILMAN, Claudia. Entre la pluma y el fusil. Debates y dilemas del escritor revolucionario en América Latina. Buenos Aires: Siglo XXI, 2003.

GUERRERO, Eduardo. Jorge Díaz: el anarquista insomne. Biografía de un hombre de teatro. Santiago: Ediciones Universidad Finis Terrae, 2016.

HOBSBAWM, Eric. Viva la revolución: A era das utopias na América Latina. Organização de Leslie Bethell e tradução de Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

HOLZAPFEL, Támara. “Evolutionary tendencies in Spanish American absurd theatre”. Latin American Theatre Review. v. 13, n. 3, 1980, p. 37-42.

HURTADO, María de la Luz & Ochsenius, Carlos. Teatro Ictus. Santiago: CENECA, 1980.

MURA, GUSTAVO. Die Zweitsprache. La Segunda Lengua. Buenos Aires: Dunken, 2014. p. 62.

OPAZO, Cristián. Agorafobia: crítica: universidad: claves para otra historia y crítica de la dramaturgia chilena. Belo Horizonte, Aletria, v.26, n.1, 2016, p. 29-47.

PELLETIERI, Osvaldo. “Trinta anos de teatro argentino”. In: Teatro argentino contemporâneo. Tradução de Maria Angélica Keller de Almeida. São Paulo: Iluminuras, 1992.

PIÑA, Juan Andrés. Historia del teatro en Chile (1941-1990). Santiago: Taurus, 2014.

ROSENFELD, Anatol. A arte do teatro: aulas de Anatol Rosenfeld. São Paulo: Publifolha, 2009.

QUACKENBUSH, Howard. Teatro del absurdo hispanoamericano: antología anotada. Cidade do México: Editorial Patria, 1987.

RYNGAERT, Jean Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Trad. Andra Stahel. São Paulo: Editora WMF, Martins Fontes, 2013.

SCHWARZ, Roberto. “Cultura e política, 1964-1969" In: O pai de família e outros estudos. São Paulo: Companhia das Letras, 1978, p. 61-92.

STAIFF, Kive. "Una profecia perturbadora". In: FERNÁNDEZ, Gerardo. Teatro Argentino Contemporáneo. Antología. México DF: Fondo de Cultura Economica, 1992, p. 223-229.

VILLANUEVA, Roberto. Prologo. In: GAMBARO, Griselda. El Desatino. Buenos Aires: Centro de experimentación audiovisual del Instituto Di Tella, 1965. p. 7- 8.

Downloads

Publicado

2019-09-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Absurdos, alienados e vanguardistas: itinerários de uma polêmica. (2019). Revista Entrecaminos, 3(1), 10-19. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v3i1p10-19