HISTÓRIA NATURAL E ATEÍSMO ANTROPOLÓGICO EM JOHN LOCKE

Autores

  • Saulo Henrique Souza Silva Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2018.144130

Palavras-chave:

História natural, ateísmo antropológico, literatura de viagem, diversidade de povos, cristianismo, trabalhadores

Resumo

O objetivo deste artigo é dar relevo à presença da argumentação histórica e antropológica nas obras publicadas por John Locke entre 1689 e 1695. Essa orientação defende a existência de uma diversidade de povos e costumes ao redor do mundo, tomando como base as comunidades longínquas descritas nos relatos de viagens. Entre os tipos de povos considerados por Locke, existem sociedades ateias, idólatras, de moral filosófica e, poder-se-ia dizer, culmina com a defesa do cristianismo como a religião mais apropriada para educar os trabalhadores das sociedades de apropriação ampliada.

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Biografia do Autor

  • Saulo Henrique Souza Silva, Universidade Federal de Sergipe
    Professor da Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2018-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, S. H. S. (2018). HISTÓRIA NATURAL E ATEÍSMO ANTROPOLÓGICO EM JOHN LOCKE. Cadernos Espinosanos, 38, 107-126. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2018.144130