AS NATUREZAS SIMPLES E A METAFÍSICA CARTESIANA: UMA CRÍTICA A JEAN-LUC MARION

Autores

  • William de Jesus Teixeira Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2019.160221

Palavras-chave:

Descartes, J. L. Marion, Estruturalismo, Naturezas simples, Metafísica, Cogito

Resumo

O objetivo desse artigo é analisar e refutar a opinião de Jean-Luc Marion acerca da relação entre a doutrina das naturezas simples e a metafísica cartesiana. Em primeiro lugar, apontaremos alguns problemas com o método estruturalista empregado por Marion. A seguir, mostraremos a impossiblidade de se converter noções epistemológicas (naturezas simples) em noções ontológicas (cogito). Por fim, sugerimos que o método empregado por Descartes na conversão das naturezas simples em sua metafísica das Meditações foi o introspectivismo ou disciplina da interioridade tomada emprestada de Agostinho. Esta constatação reforçara nossa convicção na recusa da interpretação estruturalista da obra de Descartes.

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Biografia do Autor

  • William de Jesus Teixeira, Universidade de Brasília

    Bacharel em filosofia pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2019-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

AS NATUREZAS SIMPLES E A METAFÍSICA CARTESIANA: UMA CRÍTICA A JEAN-LUC MARION. (2019). Cadernos Espinosanos, 41, 321-338. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2019.160221