IMAGINAR OU CONCEBER O UNIVERSO INFINITO: BRUNO, KEPLER E ESPINOSA

Autores

  • Marcos Ferreira de Paula Universidade Federal de São Paulo, Santos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.163392

Palavras-chave:

Infinito, Bruno, Kepler, Espinosa, Universo, Ciência

Resumo

O Renascimento é, dentre muitas outras coisas, a redescoberta do Infinito. Nela, o filósofo e mago Giordano Bruno ocupa, no século XVI, o centro do debate. Mas já no século seguinte, o astrônomo Johannes Kepler irá refutar a noção renascentista de infinito, com base nos pressupostos da ciência empírica nascente. Este artigo busca estabelecer uma aproximação do primeiro e um distanciamento do segundo em relação à ideia de Infinito em ato de Espinosa. Aproximação e distância que marcam, aqui, a diferença entre conceber ou imaginar o Infinito. E sob essa diferença, são os pressupostos teológicos que assombram os pensamentos de Bruno e Kepler como um underlying ghost.  

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Referências

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Publicado

2020-06-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Paula, M. F. de. (2020). IMAGINAR OU CONCEBER O UNIVERSO INFINITO: BRUNO, KEPLER E ESPINOSA. Cadernos Espinosanos, 42, 151-167. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.163392