UNIVOCIDADE VERSUS DUALIDADE EM ESPINOSA: HISTÓRIA DE UMA CONFUSÃO

Autores

  • Antonieta Garcia Ruzo Universidad de Buenos Aires. CONICET

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166653

Palavras-chave:

Spinoza, Dualismo, Univocidade, Infinito, Finito, Ontologia, Gnoseologia

Resumo

O presente trabalho aborda o problema do dualismo na ontologia espinosana. Este pretende reconstruir brevemente a história da discussão em torno desta problemática, com o fim de analisar como a tradição interpretou essência-existência, eternidade-duração, infinito-finito, substância-modos. O objetivo será expor os erros que surgem tanto por entender essas distinções como ontológicas quanto por ignorá-las. A nossa aposta será, em troca, uma leitura que permita reivindicar a dualidade em Espinosa, mas que ao mesmo tempo deixe ver que se trata de uma dualidade gnosiológica e não ontológica. Quer dizer, mostrar de que maneira as dualidades que encontramos na obra de Espinosa se referem à uma questão de perspectivas ou  de modos de conhecer o real e não de extratos do ser. Acreditamos que deste modo a dualidade não só envolve uma compatibilidade com a unidade do ser, mas também permite uma compreensão mais acabada do autêntico espírito da filosofia de Espinosa.

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Publicado

2020-12-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ruzo, A. G. (2020). UNIVOCIDADE VERSUS DUALIDADE EM ESPINOSA: HISTÓRIA DE UMA CONFUSÃO. Cadernos Espinosanos, 43, 81-129. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166653