EXPERIMENTAÇÃO POLÍTICA DA AMIZADE A PARTIR DA TEORIA DOS AFETOS DE ESPINOSA

Autores

  • Lívia Godinho Nery Gomes
  • Nelson da Silva Júnior

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2013.81266

Palavras-chave:

amizade, experimentação, política, afetos, Espinosa

Resumo

A amizade é concebida neste estudo como tendo um sentido político, pois uma condição necessária do exercício político é aquela de considerar a opinião do outro. Em seu sentido político, a amizade favorece o questionamento de pontos de vista fixos e a irrupção de ações inovadoras. A experimentação política da amizade constitui uma relação agonística, de abertura ao outro na qual os corpos estão dispostos a afetar e serem afetados, implicados em contribuir com o aumento da capacidade de reflexão e ação do amigo. Este artigo tem como objetivo discutir a experimentação política da amizade a partir da teoria dos afetos de Baruch Espinosa: o corpo é essencialmente relacional e é na relação com seus outros, na maneira como afeta e é afetado por eles
que se dá a condição de possibilidade da resistência à tristeza e afirmação da alegria – compreendida como aumento da potência de pensar e agir.

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Publicado

2013-06-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Gomes, L. G. N., & Júnior, N. da S. (2013). EXPERIMENTAÇÃO POLÍTICA DA AMIZADE A PARTIR DA TEORIA DOS AFETOS DE ESPINOSA. Cadernos Espinosanos, 1(28), 39-58. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2013.81266