A liberdade do ser em Leibniz

Autores

  • Fabrício Fernandes Armond Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2007.89329

Palavras-chave:

Contingência, Vontade, Ser, Onipotência, Forma.

Resumo

Neste artigo examinaremos como Leibniz estabelece uma noção de liberdade capaz de não entrar em contradição com a concepção de um mundo em que todos os acontecimentos sejam pré-determinados. Para tanto, veremos como Leibniz é capaz de dissolver a oposição entre a determinação e a contingência dos acontecimentos apoiandose na noção de ser, sobretudo ao sublinhar o seu caráter ativo. Veremos ainda alguns aspectos em que esta proposta leibniziana contrapõe-se ao dualismo substancial cartesiano e visa superar impasses que daí resultam tanto para a física, pela total passividade da substância extensa, como para a metafísica, sobretudo nos aspectos em que a substância pensante adquire feições de mera negação da substância extensa, o que levará a uma concepção da vontade como pura arbitrariedade, incapaz de ser regulada por qualquer princípio, e do entendimento como mero instrumento a serviço dessa arbitrariedade.

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Biografia do Autor

  • Fabrício Fernandes Armond, Universidade de São Paulo
    Aluno de graduação do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2007-12-15

Edição

Seção

Artigos

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