Melancolia e Contemporaneidade

Autores

  • Luciana Chauí-Berlinck Universidade São Marcos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2008.89331

Palavras-chave:

Flutuação do ânimo, Conatus, Esforço, Potência, Consciência

Resumo

Como é possível a mente ser constituída por afetos contrários? Para entender em que circunstâncias acontece a “flutuação do ânimo”, sua ação no campo da imaginação, sua dependência do conatus e da consciência e seu peso ontológico, propusemo-nos à análise do conjunto de proposições que vai da P14 à P18 da parte III da Ética (EIII) de Espinosa. A flutuação do ânimo ocorre por obra da variação do conatus, ou seja, do esforço do indivíduo de perseverar na existência em seu duplo aspecto: mecânico (para manter a relação de movimento e de repouso que o caracteriza) e dinâmico (para aumentar sua potência de agir), cujo desempenho leva à transitividade dos afetos-paixão e da consciência, o que é evidenciado na leitura deleuzeana.

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Biografia do Autor

  • Luciana Chauí-Berlinck, Universidade São Marcos
    Psicanalista, mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), professora de psicologia da Unimarco

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Publicado

2008-06-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Chauí-Berlinck, L. (2008). Melancolia e Contemporaneidade. Cadernos Espinosanos, 18, 39-52. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2008.89331