Imaginação: entre o medo e a liberdade

Autores

  • Daniel C. Avila Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2010.89410

Palavras-chave:

Benedictus de Espinosa, Esperança, Medo, Imaginação, Liberdade

Resumo

Medo e esperança aparecem na história da filosofia como problemas situados na dimensão temporal da existência. Espinosa acompanha essa tradição, bem como o uso da filosofia como uma medicina animi, porém reserva para si algumas diferenças. Ressaltando o papel da imagem na constituição de medo e esperança, demarca a via pela qual estes dois afetos são necessariamente produzidos pela limitação da imaginação à duração dos corpos. No entanto, quando livre dos impedimentos à sua potência, a mente é capaz de ordenar e concatenar as afecções do corpo, considerando a si mesma sem relação ao corpo, sob uma nova perspectiva. O tratamento do problema do medo, portanto, não se localiza no tempo presente, mas sim na eternidade.

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Biografia do Autor

  • Daniel C. Avila, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia
    Mestrando em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo

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Publicado

2010-08-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Avila, D. C. (2010). Imaginação: entre o medo e a liberdade. Cadernos Espinosanos, 23, 135-157. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2010.89410