Edições anteriores
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n. 49 (2023)
APRESENTAÇÃO
O novo número dos Cadernos Espinosanos traz um conjunto de artigos que se divide, fundamentalmente, entre o filósofo que dá nome à publicação e G. W. Leibniz. No primeiro grupo incluem-se um precioso artigo sobre o uso de Espinosa por biólogos contemporâneos, um interessante relato sobre a abordagem espinosana de questões de diversidade no Ensino Médio, uma reflexão inovadora sobre a concepção espinosana de imaginação e uma análise comparativa sobre a maneira como Espinosa e Pascal abordam a crucial resolução de buscar um novo modo de vida. Sobre Leibniz, temos uma detalhada apresentação da crítica que este filósofo faz à doutrina da paz perpétua e um trabalho sobre o papel da ideia leibniziana de fundamento na constituição do pensamento de Gilles Deleuze. Completam o número a tradução inédita de uma carta de Descartes a Colvius e um expressivo número de resenhas, tanto sobre as novas edições de textos clássicos de Hobbes e Espinosa quanto sobre publicações recentes de comentadores de Pascal e Espinosa. As últimas páginas da edição completa deste número oferecem ainda as notícias relativas às defesas de dissertações de mestrado, de teses de doutorado, aos eventos realizados e às publicações de livros sobre a filosofia seiscentista.
Boa leitura!
Editoras e Editor.
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n. 48 (2023)
APRESENTAÇÃO
O novo número dos Cadernos Espinosanos traz três trabalhos apresentados na Jornada Espinosana ocorrida na Universidade de São Paulo, em junho de 2022: uma reflexão sobre o significado da última proposição da Ética, um ensaio sobre o método no Tratado Político e uma discussão sobre as implicações políticas e morais das metafísicas de Fichte e Espinosa.
Ainda sobre o filósofo que dá nome a nossa publicação, o número traz um artigo sobre as complexas relações entre essência e existência, um ensaio sobre as condições de possibilidade da continuação indefinida de um Estado e uma comparação da concepção espinosana de morte com a tradição judaica. Sobre os desdobramentos posteriores da filosofia espinosana, temos um belo trabalho sobre a filosofia da natureza de Schelling, comparada por este a um “espinosismo da física”, além de um surpreendente ensaio sobre os elementos espinosanos de A Náusea, de Sartre.
Além dos trabalhos sobre Espinosa, temos uma densa discussão sobre a individuação das enteléquias em Leibniz, a retomada do debate sobre o tipo de conhecimento implicado no cogito de Descartes e, ainda sobre este filósofo, um artigo que levanta os elementos típicos do ceticismo acadêmico nas Regras para a Direção do Espírito.
Boa leitura.