O PAPEL DA IMAGINAÇÃO NA FILOSOFIA POLÍTICA DE HOBBES

Autores

  • Clóvis Brondani Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.162092

Palavras-chave:

Hobbes, Imaginação, Razão, Paixões, Moral

Resumo

Este trabalho tem como objetivo tratar do papel da imaginação na filosofia política de Hobbes. Argumentamos que a reflexão de Hobbes sobre a imaginação conduz à distinção fundamental para sua filosofia política entre prudência e razão. A instituição da soberania consiste justamente na superação da dimensão da prudência através da razão. Assim, a filosofia política de Hobbes envolve a substituição de uma esfera de relações de poder, o plano da imaginação, por uma esfera de relações de direito no estado civil, o plano da razão.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Brandt, F. (1928). Thomas Hobbes’ mechanical conception of nature. London: Hachette.

Gauthier, D. (1969). The Logic of Leviathan: The moral and Political Theory of Thomas Hobbes. Oxford: Clarendon Press.

Hampton, J. (1986). Hobbes and the Social Contract Tratidion. Cambridge: Cambridge University Press.

Hobbes, T. (2002). Do Cidadão. Tradução de Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes.

Hobbes, T. (2010). Do corpo. Parte i: Cálculo ou Lógica. Tradução Maria Isabel Limongi e Viviane de Castilho Moreira. Campinas: Ed. Unicamp.

Hobbes, T. (1996). Leviathan. Edited by Richard Tuck. Cambridge: Cambridge University Press.

Hobbes, T. (1991). Man and Citizen (De Homine and De Cive). Edited by Bernard Gert. Hackett Publishing Company: Indianápolis; Cambridge.

Hobbes, T. (1994). The Elements of Law Natural and Politic. Edited by John Charles Adams Gaskin. Oxford; New York: Oxford University Press.

Hobbes, T. (2000). Tratado Sobre el cuerpo. Tradução Joaquín Rodriquez Féo. Madrid: Editorial Trotta.

Jesseph, D. M. (1999). Hobbes and the Method of Natural Science. In: sorell, t. (Ed.). The Cambridge Companion to Hobbes. Cambridge: Cambridge University Press, p. 86-107.

Johnston. D. (1986). The Rhetoric of Leviathan. Thomas Hobbes and the politics of cultural transformation. Princeton: Princeton University Press.

Kavka, G. (1986). Hobbesian Moral and Political Theory. Princeton: Princeton University Press.

lang, a. f.; slomp, g. (2016). Thomas Hobbes: Theorist of Law. Critical Review of International Social and Political Philosophy, v.19, n. 1, p.1-11.

Leijenhorst, C. (2007). Sense and Nonsense about Sense: Hobbes and the Aristotelians on Sense Perception. In: springborg, p. (Ed.). The Cambridge Companion to Hobbes’s Leviathan. Cambridge: Cambridge University Press, p. 82-108.

Limongi, M. I. P. (2009). O Homem Excêntrico: Paixões e Virtudes em Thomas Hobbes. São Paulo: Edições Loyola.

Nagel, T. (1959). Hobbes’s Concept of Obligation. The Philosophical Review, v. 68, n. 1, p. 68-83, jan. Disponível em: < http://www.jstor.org/stable/2182547 >. Acesso em: 24 abr. 2019.

Peters, R. (1956). Hobbes. London: Pelican Books.

Skinner, Q. (1999). Razão e Retórica na Filosofia de Hobbes. São Paulo: Fundação Editora Unesp.

Tuck, R. Hobbes. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

Watkins, J. W. N. (1955). Philosophy and Politics in Hobbes. The Philosophical Quarterly, v. 5, n. 19, p. 125-146, apr.

Wolin, S. (2005). Hobbes y La Tradicion Épica de la Teoría Política. Madrid: Editorial Foro Interno.

Downloads

Publicado

2020-06-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Brondani, C. (2020). O PAPEL DA IMAGINAÇÃO NA FILOSOFIA POLÍTICA DE HOBBES. Cadernos Espinosanos, 42, 193-213. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.162092