Práticas e formas de vida: a semiótica de Greimas posta à prova pela antropologia contemporânea

Autores

  • Jacques Fontanille Universidade de Limoges (França).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2017.141609

Palavras-chave:

prática semiótica, formas de vida, Greimas, antropologia contemporânea

Resumo

A leitura atenta de algumas das obras de Greimas, com destaque especial para o estudo de narrativas míticas nos dois volumes de Sobre o sentido (1975 [1970]; 2014 [1983]), aponta para a intuição antropológica de sua proposta e o alcance dos esquemas narrativos pertinentes para o que poderia ser uma abordagem semioantropológica. Como forma sintagmática do “sentido da vida”, o esquema narrativo canônico abre caminho ao exame dos regimes semióticos, à descrição das formas de vida e das práticas semióticas; logo, à análise do nível propriamente semiótico das produções culturais. Propõe-se, assim, com a ajuda da antropologia contemporânea, esboçar uma articulação entre os tipos de esquemas práticos (produtores de objetos culturais e simbólicos) e os modos de existência (coletivos), uma teoria e uma tipologia das práticas que possa diminuir a distância entre as semióticas da cultura e as semióticas textuais, devolvendo à teoria a sua dimensão antropológica, tal como Greimas havia começado a delineá-la.

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Biografia do Autor

  • Jacques Fontanille, Universidade de Limoges (França).
    Professor emérito da Universidade de Limoges, França, onde foi reitor (2005-2012) e fundador do Centro de Pesquisas Semióticas (CeReS). É titular da cadeira de Semiótica no Instituto Universitário da França, tendo sido também chefe de gabinete do Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da França (2013/2014).

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Práticas e formas de vida: a semiótica de Greimas posta à prova pela antropologia contemporânea. (2017). Estudos Semióticos, 13(2), 66-76. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2017.141609