História das ideias semióticas: entre cronistas e inovadores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2018.144317

Palavras-chave:

semiótica do discurso, história das ideias linguísticas, historiografia, epistemologia

Resumo

O artigo consiste em um estudo epistemológico e histórico sobre a historiografia da semiótica do discurso e tem como objetivo propor uma leitura crítica do modo como os semioticistas ocuparam-se da história da semiótica. A partir de reflexões desenvolvidas no âmbito da história das ideias linguísticas (S. Auroux) e no quadro dos estudos históricos e conceituais da semiótica (J.-C. Coquet, M. Arrivé, A. Hénault, E. Landowski, C. Zilberberg, entre outros), analisam-se abordagens historiográficas sobre a semiótica do discurso, no que diz respeito aos seus objetivos, à sua metodologia e ao seu objeto, distinguindo dois tipos de fazeres historiográficos correntes até o momento entre os semioticistas (aquele dos cronistas e aquele dos inovadores) e, ao mesmo tempo, propõe os fundamentos mínimos de uma meta-historiografia de inspiração semiótica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Jean Cristtus Portela, Universidade Estadual Paulista (Araraquara)

    Professor do Departamento de Linguística da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, câmpus de Araraquara.

Referências

Arrivé, Michel; Coquet, Jean-Claude (dir.). 1987. Sémiotique en jeu : à partir et autour de l’œuvre d’A. J. Greimas. Paris-Amsterdam-Philadelphia : Hadès Benjamins.

Auroux, Sylvain. 2014. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. 3a ed. Campinas, SP: Pontes.

Auroux, Sylvain. 2000. Histoire des idées linguistiques (tome 3). Sprimont : Mardaga.

Auroux, Sylvain. 1992. Histoire des idées linguistiques (tome 2). Sprimont : Mardaga.

Auroux, Sylvain. 1989. Histoire des idées linguistiques (tome 1). Sprimont : Mardaga.

Broden, Thomas. 2013. Diachronies et régimes discursifs de la biographie intellectuelle. In: Bertrand, D.; Darrault-Harris, I.; Dondero, M. G.; Estay Stange, V. Actes du Congrès de l’Association Française de Sémiotique “Sémiotique et diachronie”, Liège.

Caire-Jabinet, Marie-Paule. 2013. Introduction à l’historiographie. 3e éd. Paris : Armand Colin.

Chevalier, Jean-Claude; Encrevé, Pierre. 2006.Combats pour la linguistique, de Martinet à Kristeva: essai de dramaturgie épistémologique. Lyon : ENS Édition.

Coquet, Jean-Claude (dir.). 1982. Sémiotique : L’École de Paris. Paris : Hachette.

Delacroix, Christian et al. 2010. Historiographies I et II : concepts et débats. Paris : Gallimard.

Fontanille, Jacques. 2008. Pratiques sémiotiques. Paris : PUF.

Hénault, Anne. 1997. Histoire de la sémiotique. 2e éd. Paris : PUF.

Hénault, Anne; Beyaert-Geslin, Anne (dir.). 2004. Ateliers de sémiotique visuelle. Paris : PUF.

Koerner, Konrad. 1989. Practicing linguistic historiography: selected essays. Amsterdam, Philadelphia: John Benjamins.

Landowski, Éric (dir.). 1997. Lire Greimas. Limoges : Pulim.

Landowski, Éric. 2004. Passions sans nom. Paris : PUF.

Landowski, Éric. 2007. “Le papillon tête-de-Janus: à propos de Sémantique structurale, quarante ans après”. Actes Sémiotiques, n◦ 110. Disponível em: http://epublications.unilim.fr/revues/as/1540. Acesso em 01/09/2017.

Swiggers, Pierre. 1997. Histoire de la pensée linguistique : analyse du langage et réflexion linguistique dans la culture occidentale, de l’Antiquité au XIXe siècle. Paris : PUF.

Zilberberg, Claude. 2006. Razão e poética do sentido. Trad. Ivã Carlos Lopes, Luiz Tatit e Waldir Beividas. São Paulo: Edusp.

Downloads

Publicado

2018-03-14

Como Citar

História das ideias semióticas: entre cronistas e inovadores. (2018). Estudos Semióticos, 14(1), 138-143. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2018.144317