Análise semiótica do dharma

Autores

  • Lucas Torrisi Gomediano Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de Linguística

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2010.49277

Palavras-chave:

Índia, sânscrito, budismo

Resumo

Na história dos estudos do pensamento indiano, a maioria das pesquisas acerca do conceito de “dharma” optou por um entre os seguintes caminhos: ou estudou o conceito elegendo um dos seus sentidos, limitando-se à análise desse, ou, ao perceber a polissemia do termo, limitou-se a apontá-la e indicou seus diversos significados. O presente texto, sem desmerecer as contribuições feitas ao estudo do tema por esses trabalhos, apresenta uma alternativa de estudo para a compreensão de tal conceito, partindo de outra perspectiva teórica, valendo-se para tanto não da filologia, lógica ou história do pensamento, mas do aparato teórico oferecido pela semiótica. Este artigo propõe-se a oferecer ao leitor uma sucinta contextualização histórica do momento de produção dos textos analisados para então analisá-los visando à compreensão da função de modelização e modalização exercida pelo dharma na cultura indiana do período Épico-Bramânico. Para a análise, utilizou-se como corpus textos do Sutta Piṭaka, uma antologia de textos do budismo Theravāda, e a Bhagavad-Gītā, um dos textos mais importantes do bramanismo ortodoxo. Ambos os textos produzidos no período da história da Índia denominado Épico-Bramânico, um dos períodos de maior produção cultural da Índia, em que foram produzidos alguns dos principais textos das correntes de pensamento desse país, textos que influenciam sua cultura até os dias de hoje.

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Publicado

2010-12-07

Edição

Seção

Gradus

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