Hiperatividade: o "não-decidido" da estrutura ou o "infantil" ainda no tempo da infância

Autores

  • Viviane Neves Legnani Universidade de Brasília; Faculdade de Educação
  • Sandra Francesca Conte de Almeida Universidade René Descartes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v14i26p14-35

Palavras-chave:

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, infantil, infância

Resumo

O artigo aborda criticamente a formação discursiva em torno do diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, destacando que este discurso, preso ao ideário do déficit, se tornou hegemônico, na atualidade. Retoma, então, as características atribuídas a esse quadro para discuti-las sob a ótica da psicanálise. Apresenta, para ilustrar tais reflexões, fragmentos clínicos de um estudo de caso de uma criança diagnosticada como "portadora" de TDA/H. Defende a hipótese de que a diferença que comparece nas crianças com este diagnóstico aponta para uma organização estrutural não-decidida, que esbarra nas delimitações das estruturas clínicas - neurose, psicose, perversão - sinalizando para uma posição subjetiva que está no limite das referidas estruturas.

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Publicado

2009-06-01

Como Citar

Hiperatividade: o "não-decidido" da estrutura ou o "infantil" ainda no tempo da infância. (2009). Estilos Da Clinica, 14(26), 14-35. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v14i26p14-35