O que resta da sexualidade infantil?

Autores

  • Eric Bidaud Université Paris Nord; associação Espace Analytique de Paris

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v18i2p318-326

Resumo

O texto interroga a emergência e a importância no discurso atual da figura da criança maltratada e, mais ainda, da ideia da infância em risco. Examinamos a hipótese de que a pregnância da "criança maltratada", bem como da "criança abusada", implica a recusa da sexualidade infantil, paradigma da psicanálise. A denúncia da "pedofilia generalizada" visa de fato a silenciar o trauma sexual para assim eliminar toda causalidade psíquica, em beneficio de uma "realidade objetiva" que relegaria o fantasma do amor incestuoso à pedofilia.

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Publicado

2013-08-01

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